Qual é melhor: CSS, SASS ou SCSS?

Senta que lá vem textão! Hoje o papo é sobre CSS, SASS e SCSS. Se você é dev e nunca ouviu falar dessas três siglas, provavelmente é porque está ocupado demais brigando com pixel perfeito ou tentando entender por que seu botão não alinha direito. Mas relaxa, tô aqui pra te salvar (ou pelo menos tentar). Vamos destrinchar isso tudo, com aquela pegada descolada que você já espera.

CSS: O tiozão raiz do front-end

Começando pelo básico, CSS é tipo o arroz e feijão do front-end. Todo mundo conhece, todo mundo usa, mas sempre tem aquele momento em que a gente olha pra ele e pensa: “Como que isso aqui ainda é tão retrógrado?”. CSS é o Cascading Style Sheets, o estilo cascata que é tão bom em herança que mais parece um primo distante do JavaScript (completamente imprevisível).

Prós do CSS:

Simples (até demais): Você consegue entender em três minutos o conceito de seletores e propriedades.
Amplamente suportado: Seu CSS vai funcionar até na torradeira smart que sua avó comprou.
Sem complicação: Nada de compilar, rodar script ou instalar dependências. É só escrever e pronto.

Saiba mais sobre CSS puro neste artigo da MDN Web Docs.

Contras do CSS:

Repetitivo: Escreva 50 vezes “color: red;” e seja feliz.
Sem variáveis: (Calma, eu sei que o CSS moderno tem, mas não é a mesma coisa.)
Organização caótica: Já tentou manter um arquivo CSS grande limpo? Boa sorte, guerreiro.

Então, é isso. CSS é o básico, aquele que resolve, mas não impressiona. Tipo a camiseta branca da Renner.

SASS: A evolução que virou hype

Se CSS é o tíozão, o SASS é o sobrinho engenheiro que voltou do intercâmbio e agora só fala inglês misturado com termos técnicos. Syntactically Awesome Stylesheets, ou SASS para os íntimos, chegou prometendo resolver todos os problemas do CSS (spoiler: não conseguiu, mas ajudou bastante).

O SASS trouxe variáveis, mixins, heranças mais organizadas e até o bendito “aninhamento”. Isso sim é um salva-vidas quando você tem 500 classes interdependentes no seu projeto.

Prós do SASS:

Variáveis: Agora dá pra criar temas sem fazer macumba no CSS.
Mixins: Reutilize código como um adulto responsável.
Herança: Quem precisa de “cascata” se você pode extender classes?
Compilação: Parece um contra, mas força a organização.

Contras do SASS:

Configuração: Tem que instalar, configurar e rodar. Bye, simplicidade do CSS puro.
Sintaxe esquisita: Quem inventou aquela sintaxe indentada sem chaves devia estar inspirado por Python depois de umas cervejas.
Maior curva de aprendizado: Não adianta, é mais complicado que CSS puro.

Aprenda mais sobre SASS na documentação oficial do SASS.

SASS vs. SCSS: Então são dois?

Sim, é quase o mesmo bicho, mas com sintaxes diferentes. O SASS (sem o C) é mais minimalista, enquanto o SCSS é uma evolução que manteve a compatibilidade com o CSS normal. É tipo um modo legacy pra quem não quer aprender coisa nova.

SCSS: O filho sensato do SASS

Agora vamos falar de SCSS. Ele é basicamente o SASS que foi pra terapia e resolveu seus problemas de aceitação. A sintaxe dele lembra muito o CSS, com chaves e ponto e vírgula, mas ainda traz todas as funcionalidades legais do SASS (tipo variáveis, mixins e afins).

Prós do SCSS:

Compatibilidade: Você pode misturar SCSS com CSS sem dor de cabeça.
Funcionalidades extras: Igual ao SASS, mas sem a estranheza da sintaxe indentada.
Aninhamento: Fácil de organizar seletores complexos.

Contras do SCSS:

Compilação necessária: Como o SASS, precisa de ferramentas extras.
Overkill pra projetos pequenos: Se você vai só mudar a cor do botão, usar SCSS é tipo matar uma mosca com um canhão.

Entenda melhor SCSS na documentação oficial do SASS.

Quando usar cada um?

Agora que você entendeu as diferenças, vamos pro que importa: qual escolher? Depende do projeto e do seu humor no dia. Vamos fazer um resumão:

Use CSS puro se:

O projeto é pequeno e direto ao ponto.
Você quer simplicidade e não quer instalar nada.
Seu cliente não quer pagar por “frescuras de dev”.

Saiba como usar CSS puro de maneira eficaz na MDN Web Docs.

Use SASS/SCSS se:

O projeto é grande e tem uma estrutura complexa.
Você quer código reutilizável e organizado.
Precisa de temáticas, aninhamento e outras firulas.

Use SCSS específico se:

Você quer o melhor dos dois mundos (SASS + compatibilidade com CSS).
Prefere uma sintaxe mais familiar ao CSS puro.

Conclusão

No fim das contas, comparando CSS, SASS e SCSS, a escolha depende do seu projeto e do seu gosto pessoal. Cada um tem seus prós e contras, e não existe solução perfeita. A única coisa que você deve evitar a todo custo é escrever CSS puro desorganizado num projeto gigantesco. Isso é um crime contra a humanidade (ou pelo menos contra os devs que vão mexer nisso depois).

E você, usa o quê? Ou é do tipo que deixa o Bootstrap resolver tudo por você? Conta aí nos comentários (ou na sua própria cabeça, porque sabemos que você não vai comentar).

Qual é melhor: CSS, SASS ou SCSS?